Nanogerador flexível
Os progressos têm sido constantes no campo dosnanogeradores, equipamentos que usam a energia cinética de movimentos comuns no dia a dia para gerar energia.
Esse passo agora foi dado por Jiayang Song e Kean Aw, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia - na verdade, eles não deram um passo, eles saltaram por cima do problema.
A dupla construiu um nanogerador formado por serpentinas de um tipo de silicone, o polidimetilsiloxano, no interior das quais estão bobinas metálicas envolvendo um ímã muito forte de neodímio.
As serpentinas flexíveis dobram-se pelo movimento - do corpo humano ou de qualquer outro tipo - produzindo a energia.
Retificação sem diodo
O grande problema é que os diodos atuais exigem uma tensão de pelo menos 200 milivolts para retificar e deixar a corrente passar.
Os dois pesquisadores resolveram este problema usando um minúsculo transformador acoplado a um capacitor, que funcionam como uma bateria microeletrônica.
O transformador captura os cerca de 40 milivolts produzidos pelos geradores em forma de serpentina e os armazena durante alguns milissegundos no capacitor.
Quando o capacitor está carregado, ele dispara um pulso positivo para a bateria recarregável.
Desta forma, o circuito funciona como seu próprio retificador, dispensando o diodo e suas exigências, e entregando a energia pronta para ser utilizada por qualquer dispositivo que possa ser alimentado por uma bateria comum.